sábado, 30 de junho de 2012

Para eternizar na memória! 

Essa noite, depois de darmos um banho super gostoso na pequena, com direito a esparramar água para todo lado, estávamos os três, eu, Maria Vitória e o papai, no quarto secando nossa menininha quando ela começou a gargalhar muito brincando com a gente. Eu fazia umas vozes engraçadas e ela se desmanchava de tanto rir. 


Ficamos ali curtindo a pequenina, maravilhados e por alguns momentos o mundo parou naquela gargalhada banguela tão pura, tão desinteressada, tão gostosa que me desmontou a mamãe aqui. Fiquei pensando no quanto somos ricos por termos uma família tão abençoada. Felicidade e saúde são coisas que não se compram. 


Agradeço a oportunidade de vivenciar momentos tão mágicos como este, que me fazem lembrar que grandeza de Deus está nas bênçãos que gratuitamente recebemos diariamente e que tantas vezes passam despercebidas por estarmos impregnados da carga pesada do nosso dia a dia.


quinta-feira, 28 de junho de 2012

Qual filho você ama mais? 

Há alguns dias, havia elogiado a delicadeza de como suas mãos das suas mãos eram pequenininhas e gordinhas. Daquele tipo que você não consegue ver nenhum osso. 

Havia janelinhas abertas em sua boca. Suas bochechas ainda eram fofas e vermelhas. Corria pra nossa cama assim que amanhecia e o cabelo dela tinha um cheirinho doce. Ela ainda era um bebê, só que grande.

Essas observações vinham sendo feitas até a chegada de um serzinho muito menor. Ainda tímida nos seus gestos e no seu choro. De repente, aquela mãozinha fofa dela se pareceu gigantesca. 

Assim como todo o seu corpinho. Mudou-se a perspectiva. Tudo parecia grande demais, ameaçador demais. Era preciso cuidado. O bebê era muito mais frágil - eu falava.

Durante as manhãs, ela já não corria pra cama, pois sabia que ela estava ocupada e todos os olhares eram para o meu seio e para a boca daquela bebê, que mamava alucinadamente. Momentos gostosos aconteciam. 

Passávamos a tarde deitadas na mesma cama. Conversando ou fazendo as unhas até que... por alguma motivo de força maior, eu era obrigada a interromper tudo. Sempre eu. Sempre motivos mais urgentes.

Cerca de um ano e meio se passou para que ouvisse algo que me machucou muito e me deixou completamente perturbada. Senti o amargo da injustiça. 

Duas pessoas do meu convívio, chegaram para o meu marido numa preocupação que acredito genuína e disseram que eu parecia gostar mais da Maria Vitória do que da Mariana. Um detalhe: elas, mães de um filho só. Estavam falando do que não conheciam.

Como é do meu feitio, guardei isso e fiquei remoendo durante muito tempo até sentir que poderia falar do assunto sem bancar a ofendida.

Achava que estava conseguindo conciliar, enquanto tentava equilibrar todos os pratos. Achava que teria que me dedicar de corpo e alma aquela recém-nascida pra que não faltasse a ela tudo que a ela eu tinha dado. Seguindo essa lógica, fui levando essa maternagem plural. Sempre buscando conciliar, sempre buscando...

Dezessete anos de diferença e duas fases bem diferentes no desenvolvimento de cada um a das minhas filhas. 

Quem demandava mais atenção? A quem precisava socorrer a qualquer tempo e a qualquer instante? Quem me faz passar noites e noites acordadas?

A resposta é óbvia. Maria Vitória! Demanda mais atenção, mas não há que se falar em amor. Mensurar isso, dessa forma, é leviano. Amor a gente só sente.

A chegada de mais um filho, muda tudo. Toda rotina estabelecida e a forma como nos relacionávamos entre si. Mas quem disse que essa mudança é ruim e que demanda prejuízos? Ajustes. Estes sim são necessários.

Amar era sentir aquela presença da Mariana,  no meio da madrugada pergunta se não pode ajudar, afagando a cabeça da irmã e desejando que eu dormisse pelo menos uma noite completa.

O amor sempre está aqui, sempre se fez presente. E essa conversa eu tive não com as pessoas que levantaram esse questionamento, mas com ela, que era a quem mais interessava. 

Choramos juntas e ela me disse da forma mais sincera que consegue ser: Mãe, um dia te quis só pra mim. mas depois, Amo demais a minha irmã, que jamais quero você longe dela. Só quero que a gente fique junto: eu, você, o papai e ela.

A chegada de um irmão, amadurece, pois se percebe que as atenções do mundo não giram para sempre ao redor do próprio umbigo. A chegada de um irmão, fortalece.

Disso uma lição: aos olhos dos outros, nunca seremos perfeitos. Pois cada um julga, baseado naquilo que tem dentro de si e das vivências que possui. 

Tudo isso aconteceu, quando aprendi a ser mãe de duas.


segunda-feira, 25 de junho de 2012

Há 17 anos..

Nossa! Me dei conta de como o tempo voa e mexida com as emoções desse momento tão especial, esses dias tenho me remetido ao dia do meu parto. Um dos dias mais importantes da minha vida. Historinha que sempre amei contar e que já devo ter repetido um milhão de vezes para um monte de gente! 

Bom, o fato é que eu nunca registrei essa minha primeira aventura com minha Mari. Então, direto do túnel do tempo, vou fazer o relato do meu parto!

Eu tinha apenas 17 anos e mesmo com a pouca idade e sem influências externas, nunca havia me passado pela cabeça fazer uma cesárea. Acredito que esse meu instinto “parideira” nasceu comigo. 


Naquele tempo, as informações não ganhavam a mesma proporção de hoje. Eu queria o parto normal, mas não foi possível, pois Mariana veio com 8 meses devido ao problema que tive.



Foi quando, com 29 semanas e alguns dias senti minha barriga endurecendo durante a tarde enquanto eu passava as roupinhas da minha pequena. Sentia fortes dores. E várias câimbras. Que me assustou bastante. Isso se repetiu algumas vezes e depois parou. 



Já a noite, por volta de 20:00, antes de entrar para o banho, fui fazer xixi e mesmo depois que acabei senti um gotejamento estranho. Esperei alguns minutinhos e não parava. Logo em seguida uma fincadinha no pé do ventre como aquelas que a gente tem quando está com cistite. Fincadinha que foi se transformando numa dor mais chata e forte e expandiu para a lombar em questão de minutos. 

Saí do banheiro aos berros. Primeiro tentei deitar, mas a dor aumentava e era insuportável ficar naquela posição. Minha mãe começou a andar comigo pelo corredor, quando as dores vinham, eu me agachava e elas aliviavam. Mais aí minha pressão subiu de uma forma incomum, nossa! que susto foi esse.

Meu esposo ligou para meu médico que pediu para contar o intervalo das minhas dores. E Já era a hora!! A orientação era ir rapidinho para o hospital! Não via nada, tudo estava escuro..

Coisa que não foi tão simples... Quando chegamos lá um outro médio disse que o parto deveria ser feito naquele instante por motivo da minha pressão ter subido tanto, e lá fomos nós, eu e minha boneca na nossa aventura..

Naquele 11 de janeiro de 1995, exatamente naquela hora, estava tendo um jogo da seleção Brasileira de futebol lá em Uberlândia e todos os homens da cidade estavam lá no Parque do Sabiá, inclusive o meu médico. Meu pai e meu esposo estavam em casa, mas eles não tinha carro na época e a solução foi chamar um táxi. 

Coisa de novela ou não, a cena era um motorista velhinho, dirigindo a 20km/h, com o banco do carro pregado no volante e eu me contorcendo ao seu lado pedindo (berrando) para ele andar logo. 

O apavoramento foi tanto que não levei nada para a maternidade! Naquela hora eu já tinha um pouco de sangramento e um monte de coisas me passava pela cabeça. Eu não sabia que este intenso sangramento era normal, meu médico disse que sim, porque era o resultado da pré - eclâmpsia.. 

Me levaram para a sala de parto. Me deitaram e me encaixaram naquela perneira. A posição era totalmente desconfortável e as dores cada vez mais intensas e em intervalos menores. O médico atrasou um pouquinho.. disse que o trânsito estava um verdadeiro tumulto.

Eu queria a minha mãe! Não a deixaram entrar. Estava assustada. Eu gritava muito! Hoje penso que gritar foi minha válvula de escape e naquele momento me fez bem.

Tudo aconteceu muito rápido. Quando dei por mim, Mariana já estava chegando. Minha pequena queria vir ao mundo e lutava bravamente comigo naquele momento. Joguei o corpo para trás e a enfermeira me orientou a jogá-lo pra frente para empurrar. Deu certo! Em apenas duas forças saiu a cabecinha e em questão de segundos o corpinho escorregou. E assim nascemos, às 21:30, ela par a vida e eu como mãe.



Jamais conseguirei descrever o que senti naquele momento. A dor parou imediatamente. Que loucura! A sensação de um filho saindo de dentro de você é a coisa mais maravilhosa do mundo, apesar dessa complicação..



Olhei para as mãos do médico e lá estava meu pequena. Tão pequena que cabia na palma da mão, mas graças a Deus tão perfeitinha. Encolhidinha. Um amor que até então eu desconhecia inundou meu coração. A dor que senti ficou infinitamente pequena naquele momento. Eu estava em êxtase! Mágico!


Me mostraram minha bebê rapidamente e já a levaram para os procedimentos pós nascimento, e Mariana tinha que ficar na encubadora 72 horas.. Esperei tanto este momento que qualquer minuto longe da minha filha era uma eternidade. Mas naquela ocasião foi necessário. Levavam Mariana até mim, só pra se amamentar e rapidamente a levavam novamente pra encubadora, e eu, comecei a chorar!!!! 

A felicidade que eu sentia era tanta que eu apenas conseguia sorrir. Fui invadida por uma adrenalina louca e uma carga de euforia indescritíveis. Me sentia tão disposta que correria a São Silvestre. 

Não poderia ter sido diferente! Mesmo menina, assustada e despreparada, apesar disso tudo no nascimento da Mari.. foi como Deus quis! 

Me lembro de sair da sala de parto para ir para o quarto. Todo mundo ali, sorrindo e meu esposo com rosas  nas mãos me parabenizando por aquele momento. Foram as rosas que mais gostei de ganhar em toda a minha vida! 

... É, foi neste dia, há 17 anos, que conheci pela primeira vez o verdadeiro amor! 


quinta-feira, 21 de junho de 2012

Deu a louca na mamãe aqui 

Cabelo grande sempre foi meu sonho de consumo desde pequena. Nunca tive! Sou daquelas que sofre de tirar meio dedinho no comprimento do cabelo, já que ele é bem lento no quesito crescimento. Na gravidez, acredito que na decorrência dos hormônios, meu cabelo cresceu muito, encheu, ficou lindo. E eu, lógico mega empolgada.

Logo que Maria Vitória nasceu, em minha nova rotina, a praticidade de manter o cabelo preso virou norma. A falta de tempo de cuidar, deixou os fios ressecados. A oscilação dos níveis hormonais me rendeu uma queda aguda. Resultado: o cabelo grande que sempre quis, porém feio e sem vida.

A vontade de mudar veio me consumindo de uns dias pra cá. Não só a vontade de mudar o visual, mas a vontade de fazer algo por mim. Sabe aqueles acúmulos de vida que só a mulher consegue fazer passar com uma boa conversa com a mãe, com um sapato novo ou um corte de cabelo? Pois é!

Então, aproveitei minha veia de coragem e cortei o cabelo! 

Antes:



O resultado...

terça-feira, 19 de junho de 2012

Fórmula mágica... de mãe pra mãe!

Era uma vez uma mamãe que teve uma linda filha. Um menina boazinha que não dava trabalho algum. Dormia a noite inteira e quase não chorava. Essa mamãe acreditava que tinha a fórmula mágica para criar bebês e se indignava com alguns cometários que ouvia em relação a criação de filhos. Ela sempre pensava: ''Eu não faria assim'', ''Comigo não acontece essas coisas'', ''Filho meu é muito diferente'', ''Nunca.. blá, blá, blá.

Um belo dia essa mesma mamãe recebeu uma segunda benção em sua vida. Outra menininha linda e também muito boazinha. E lá foi a mamãe com sua fórmula mágica, da qual ela tanto se orgulhava, cuidar de sua pequenina...

Mas algo aconteceu. Sua fórmula não estava efeito. Ela tentou, tentou, mas o quanto deu certo para sua outra menina, não era ideal para sua mais nova filha. Ela se sentia cansada e frustada. Mas, o que estava acontecendo afinal?

E aquela mamãe começou a se questionar onde estava errando. E foi através de respostas... respostas que eram obtidas no dia a dia, no convívio, na rotina, na prática.

Essa é a história da mamãe aqui! A minha história...

Duramente aprendi que não existe fórmula mágica. Engoli cada crítica feita ás outras mães (mesmo que mentalmente) em tempos passados. Cada criança é um indivíduo único. Cada mulher vive uma história diferente. O que é certo pra mim pode não ser para outra mãe.

Verdade também e que nós, como mães, mudamos de um filho para o outro. Aprendemos. Amadurecemos. A mãe de primeira viagem que fui mudou quando me tornei mãe novamente. Tanta atitude que eu repreendia me vi fazendo de forma tão natural. E pior... aquilo funcionava.

Fui assim que entendi que o velho clichê de que nem mesmo os dedos de nossas mãos são iguais, muito menos nossos filhos, é a mais pura verdade... (bom, nem preciso dizer que com o filho dos outros essa diferença aumenta ainda mais, né?)

E como diria a minha mãe:

... quando vejo uma grávida de primeira viagem afirmo ''com meu filho será assim'' , ''como meu filho será assado'' , ''ou nunca vou fazer isso ou aquilo'' , eu fico me perguntando: ''conto ou não conto?'


segunda-feira, 18 de junho de 2012

Olha só quem está brincando... 

Agora brincar está ainda mais gotoso, já que Maria Vitória está mais coordena e já consegue agarrar as coisas que lhe interessam. Sempre procuro estimula-la de diversas formas, proporcionando experiência corporais que ajudam tanto desenvolver o seu lado motor quanto o afetivo. Como já disse antes, na minha ''nova decoração da sala'' tem um colchão no chão onde passamos boa parte do tempo quando ela está acordada. 

Cada nova conquista é uma festa que merece uma comemoração. Como é gostoso ver suas reações. Ela arregala os olhinhos, sorri, se esforça... é uma graça! E mamãe aqui se derrete toda!!


terça-feira, 12 de junho de 2012

Meu eterno namorado...

Há 17 anos, Deus colocou uma pessoa maravilhosa, um anjo em minha minha vida! Meu companheiro, amigo fiel, parceiro de todas horas (boas e ruins) meu esposo, pai das minhas filhas e meu eterno namorado! Todas as palavras que disser não serão suficientes para dizer o quanto EU TE AMO! Feliz dia dos Namorados! meu amor..

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Fruto do meu ventre

Eis que os filhos são herança, do SENHOR, e o fruto do ventre o seu galardão...

Salmos 127:3


Muitas pessoas se perguntam, qual seria o melhor método para criar filhos e como fazer para ter o respeito deles.

É realmente um assunto delicado e preocupante. Não existe uma fórmula mágica para acertar a crianção dos filhos, o que existe são princípios que se forem respeitados e cultivados vão construir um alicerce mais difícil de derrubar.

No tempo dos nossos bisavós não havia conversa, nem diálogo entre pais e filhos e nem por isso aquela geração se perdeu na criminalidade.

Pode ter faltado sim, impor limites. Mas como eu disse: não existe fórmula mágica.

Talvez o que seja certo pra mim, seja errado pra você e vice-versa, porém em uma coisa todos nos concordamos: Tudo na vida se funciona se tiver disciplina, isso é um fato.

No trabalho se você não tiver disciplina quanto aos seus horários, você não rende, não funciona e ainda pode perder o mesmo, nas finanças, na alimentação e por aí vai.

Se você cultiva a disciplina, o respeito e a amizade, fica mais fácil ser ouvido e aceito na hora de dar um bom conselho ou falar algo.

Deus é maravilhoso e sabe de todas as dificuldades que temos na criação e educação de nossos filhos, por isso, Ele da inúmeros conselhos de como educá-los Tudo que precisamos saber está contido em Sua palavra.

É uma pena que muitos ainda veem o livro de Deus como um simples livro de histórias...

terça-feira, 5 de junho de 2012

Hey Macarena!!!

Ontem, me deitei com Maria Vitória em um colchão na sala, liguei o note e ficamos de bruços, as duas, assistindo filminho no YouTube, estávamos sozinhas em casa. Aquele repertório bem conhecido de toda mamãe: Galinha Pintadinha, Bebê Mais, Xuxa só para baixinhos (...) e minha bichinha prestando atenção em tudo.

Num determinado momento, a pequena se mostrou já cansada daquilo ali, ficou meio nervosinha. Foi então que coloquei a música da Macarena, pequei a pequena no colo e saímos rodopiando pela sala. Cantando e dançando! Só nós duas! Uma cena digna de ter sido filmada! 

Maria Vitória ficou alegrinha, dando risadinhas deliciosas, toda cheia de graça. Eu dançava e ela dava suas risadinhas. Maria Vitória adora música e eu procuro estimula-lá nesse sentido. 

Me remeti ao passado, nos tempos de criança, quando eu ligava o som de minha casa na maior altura e dançava as músicas da Xuxa. Bem coisinha de meninas! Agora, depois de tantos anos aquela mesma alegria infantil me inundava novamente...

Este foi o primeiro de muitos momentos que viverei com minha menininha enquanto ela descobre o quanto é gostoso ser criança! E num misto de nostalgia, agradeci.

domingo, 3 de junho de 2012

Presentão que eu ganhei para passar uma semana daquelas!!

Eis que então a mamãe aqui não passou nada bem durante a semana... Indisposição, calafrios, dores no corpo e o peito esquerdo meio dolorido, mas, neste caso eu achei que ele estava era cheio.

E a coisa só foi piorando...

As noites foram do cão. Não tinha uma parte do meu copro que não doía MUITO. Tive febre e o peito ficou vermelhinho e quente.

Lá fui eu para o médico... Resultado: MAS-TI-TE. Mereço?



Mastite é uma infecção bacteriana de um ou mais segmentos de mama, geralmente unilateral, tendo como porta de entada, na maioria das vezes a fissura mamilar. 

Agora, é ficar em repouso associado ao uso de antibióticos e analgésicos, é de fundamental importância para a resolução da mastite. Olha, isso fui grande susto que passei!!!