quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Adeus Ano Velho... Feliz Ano Novo!!!


2012.... ano de muitos desafios, de choro, de muitas alegrias, de conquistas mas acima de tudo ano de bençãos. 

Ano em que compartilhamos em família a alegria dos 17 anos da minha filha, ano em que fiz novas e queridas amigas, ano em que Deus me presenteou com a vida de uma menininha cheia de saúde e sorridente, ano em que pude rever conceitos, firmar valores. 

Ano em que cresci como mãe, mulher e esposa... ano de amadurecimento. Ano em que não nos faltou saúde. Ano de reencontros e de aproximações especiais. Obrigada 2012, suas boas lembranças ficarão eternizadas em meu coração. 

Obrigada, Senhor por esses 365 dias em que SUAS mãos estiveram sobre a nossa vida... e que venha 2013 com oportunidades de fazermos tudo ainda melhor!!


Feliz 2013!!!


sábado, 8 de dezembro de 2012

A mãe que virou onça...

"Toda mulher
Vira bicho quando gesta
Vira bicho quando pare
Vira bicho quando mãe

Toda mãe
Vira bicho quando amamenta
Seu bichinho
Vira bicho quando precisa
Defender seu bichinho" *

Deus do céu, tem coisa que acontece que a gente só processa mesmo depois que passa. 

Bom, vamos aos fatos...

Dia gostoso, calor, fim de tarde. Levo Maria Vitória para o clube. Encontro uma amiga com a filha também amiguinha de minha pequena e entramos na brinquedoteca para as crianças se divertirem. 

Nem cinco minutos se passaram, Maria Vitória se distrai com uma casinha de bonecas. E eu ali do lado.

Mal pisquei e escuto um grito da Maria Vitória e quando olho ela está tremendo, em prantos, olhos arregalados e soluços. Nunca vi minha menininha chorar daquela forma. Um choro doído. Ela me agarrava e tremia.

Nessa fração de segundos com ela  no colo, eu ainda não tinha entendido o que havia acontecido, quando de repente ouço uma moça atrás de mim falando "você bateu no rosto dela fulano?"... 

Foi então que entendi que havia um garotinho abaixado dentro da casinha e quando Maria Vitória se aproximou ele bateu nela com um martelo de brinquedo e se escondeu novamente. 

Me doeu tanto aquilo. Poxa, Maria Vitória é sempre tão carinhosa. A dona da simpatia tomando uma cacetada. 

A babá então pegou o menino que devia ter uns três aninhos no colo, e eu, cega de susto ao ver o pranto da minha filha, perdi a noção e dei uma bronca no garoto. 

Meu sangue subiu na hora. Virei bicho. E apertando Maria Vitória em meus braços eu gritei. "Você não pode bater nela"... Minha voz continha a fúria de uma mãe que tem a filha agredida de graça. Mas muito rápido (e graças a Deus), me caiu a ficha do "o que eu estou fazendo?" e eu completei a frase com um tom bem mais baixo (mas ainda cheio de raiva), "ela é amiguinha, você não pode bater nos amiguinhos".

Não vi para onde foi o menino com a babá. Me sentei abraçada a Maria Vitória que ainda chorava amargamente seu galo na testa e caí no choro com ela. 

Demorou um tempinho pra gente se recompor... Tempo suficiente para eu processar um monte de coisas. 

Me senti impotente por pensar que nem sempre poderei proteger minha pequena...

Me senti envergonhada por ter dado a bronca no menininho, que afinal de contas é uma criança e com certeza não fez nada calculado... Juro que no fim das contas isso me doeu um bocado também.  

Me senti receosa em imaginar que amanhã ou depois pode ser a Maria Vitória no lugar do garoto, batendo em outra criança...

Me vi no lugar de outras mães que já critiquei por terem tido a mesma atitude que eu de chamar atenção dos filhos dos outros. Acho isso tão feio... Mas e aí? Quando a gente vê a dor de nossas crias acabamos perdendo a razão. 

Justifica? Não, de forma alguma. Como agir? 

O que quero passar para minha filha?

Vejo mães/pais que ensinam seus filhos a retribuírem a agressão. Já vi mãe sacolejando filho dos outros, assim como vejo aqueles que presenciam seus filhos batendo em outras crianças ou tendo atitudes agressivas e não fazem nada. 

Ainda acho que a conversa é a melhor alternativa. Educar para a vida. Ensinar o que é certo. Ensinar o carinho e o respeito pelo próximo. Ensinar o perdão. Ensinar a sair de perto de crianças que batem e procurar um adulto. Ensinar o amor... 

... E ter sabedoria suficiente para passar por estes momentos...

É... A difícil arte de educar.... E você, o que faria?

* trecho da poesia O corpo da mãe. Desconheço a autoria.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Então é Natal!!!

Nossa há quanto tempo eu não me emocionava mais com o Papai Noel, mas ontem fomos almoçar no shopping e lá estava ele, sentadinho em sua poltrona vermelha tocando sininho. 

Resolvi aproximar o carrinho da Maria Vitória para ver qual seria a reação da pequena. Para minha surpresa ela ficou olhando curiosa, prestando atenção nas luzes natalinas que piscavam. 

O bom velhinho, muito solicito, perguntou se eu queria que ele a segurasse em seu colo. Huuum, será? Resisti um pouquinho, mas me rendi, afinal é Natal! E mais: é o primeiro Natal da minha gordinha. 


Ah!! Como foi bonitinho ver minha menininha ali no colo do Papai Noel! 
Resultado? Fotos para registrar o momento e uma mamãe manteiga derretida com olhos cheios d'água encantada diante de mais uma novidade no nosso diário descobertas!


sábado, 1 de dezembro de 2012

O poder da oração...


Hoje me lembrei com gratidão de uma coisa que nos aconteceu há mais ou menos uns dois meses e que acabei não registrando aqui, mas não poderia deixar de fazer... 


Na tentativa de me exercitar um pouco, as vezes, nos fins de semana, deixo Maria Vitória ir para o clube com o papai de carro e vou caminhando. O que dá mais ou menos uns 3,5km ou 30 rápidos minutinhos de pernadas. 

E num desses dias em que eu estava mega disposta, me despedi do marido e da pequena para caminhar enquanto os dois ainda se preparavam para ir ao clube. 

Como não é tão longe, eu acabei chegando primeiro que eles. Alguns minutos se passaram e fui tomar uma água de coco para espantar o calor e um pouco da ansiedade da espera. 

O quiosque onde vende água de coco fica ao fim de um caminho de palmeiras bem de frente a entrada principal do clube. 

Ao olhar para a entrada, sem ainda avistar a chegada de meus amores, não sei porque, senti um apertinho no peito e orei por eles. Uma oração curta e silenciosa, mas vinda do coração. 

"Senhor, abençoa minha filha e meu marido e trás eles em segurança pra cá"

Tomei meu coco e comecei a caminhar em direção à portaria do clube quando os vi chegando. Maria Vitória toda contente no carrinho e o papai empurrando. 

Assim que nos encontramos, paramos ali por alguns segundos para nos cumprimentar e fomos surpreendidos por uma enorme folha de uma das palmeiras que caiu com o vento e que por poucos centímetros não caiu em cima da cabeça da Maria Vitória. Ela chegou a esbarrar no carrinho, mas não encostou em minha pequena. 

Paralisei na hora e percebi que quem viu o acontecido também ficou olhando com cara de espanto. Pelo tamanho, peso e a velocidade da queda da folha, se por acaso tivesse acertado alguém, teria machucado demais. 

Sorte? 

Sinceramente creio que não! Existe algo muito maior do que a sorte chamado: "Cuidado de Deus". Cuidado este que, me incomodou para orar minutos antes de minha filha chegar e que me mostrou (e tem me mostrado em outras situações também) o poder da oração. 


"E tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis." Mateus 21.22''