Maria Vitória e a mamãe aqui... (Parte VI)

Descobertas e desafios do 6º mês 

Maria Vitória...

Está fazendo aulinhas de natação duas vezes por semana e adora

Não pára quieta um minuto

Se joga para alcançar objetos de seu interesse
O solzinho nosso de cada dia já rendeu marquinhas em suas dobrinhas

Continua se alimentando muito bem

Só chora se estiver muito incomodada com algo

Conseguiu perder a pulseirinha que ganhou da mamãe e do papai

Consegue se manter de quatro mas ainda não engatinha

Tem dormido soninho do dia em horários mais regulares

Está "treinando" parar de mamar na madrugada 

Dorme de bruços

As vezes fica brincando por bastante tempo sozinha no berço

Já faz movimentos de pinça com seus dedinhos

Fala "mamã" "papá" ''má''

Procura quando perguntamos "cadê o papai?" ou "cadê a mamãe?"

Consegue ser mais curiosa do que a mãe. Dá sinais de quando precisa ser levada ao banheiro

Sapatos são seus mordedores prediletos (ainda bem que ela ainda não descobriu os nossos, apenas os dela!!)

Voltou a babar (acho que vem mais um dentão por aí)

Tenta ficar de pé se agarrando em tudo o que vê pela frente. Está cheia de gracinhas

Tem o poder de me encantar cada dia mais 

A mamãe aqui...

Está meio carente achando que seu leite está secando depois que sua pequena passou a se alimentar (neura!)
Está craque em fazer papinhas doces e salgadas

Está um pouco mais descansada, mas continua com aquela dor no ombro 

Ficou hiper chateada com a perda da pulseirinha (sou do tipo que se apega, sabe?)

Ama quando a pequena segura o peito para mamar fazendo pinça com os dedinhos

As vezes finge que não vê que um objeto caiu no chão e Maria Vitória colocou na boca novamente, já que é humanamente impossível lavar toda hora tudo o que ela joga no chão repetidas vezes

Acredita que a primeira frase completa que sua pequena dirá será: "Na boca não!!"

Mãe de duas..

Ser mãe aos 17 me fez mais mulher, leoa, dona da razão. Ser mãe aos 34 me fez mais menina, mansa e muitas vezes insegura. 

A maturidade me trouxe a consciência de que estou em constante aprendizado, tentando ser uma mãe cada dia melhor.

Sou duas vezes mãe de primeira viagem. São duas filhas únicas. Ser mãe pela segunda vez depois de 17 anos, não é começar tudo de novo. É reaprender.

Confesso que não há sentimento neste mundo que me complete mais do que olhar para minhas filhas crescendo felizes e saudáveis. Cada uma em seu momento.

Mundos tão próximos, realidades tão distintas. Maria Vitória tão dependente de mim e eu tão dependente da Mari. Sim, porque os filhos crescem, criam asas, ganham o mundo e a cada passo que eles dão em direção as próprias vidas nos tornamos um pouco mais carentes deles. 

E enquanto isso, na maravilhosa, porém difícil missão de criar, constantemente me pergunto se estou fazendo a coisa certa. A resposta vem em forma de sorrisos e aí entendo que o grande segredo é apenas amar.

Meu grande tesouro!

Como é contraditório o sentimento de ver um filho crescer. Não posso negar que o coração aperta ao ver que cada vez mais suas asinhas crescem para voos mais distantes, mas ao mesmo tempo fico feliz com suas conquistas, com sua independência, com sua postura madura e digna em relação a vida. 

Mas a meu ver o passado é referência sim e sempre será. É nele que estão os exemplos, os ensinamentos e é dele que tiramos as experiências para construirmos o que somos hoje. 

Não há bem maior a se deixar para um filho do que o amor. O amor vivido, o amor sentido, mas principalmente o amor de Deus. 

Creio que, de tudo que tenho passado a minha filha, nada se compara a riqueza de ensina-la a conhecer e experimentar deste amor. Isso é o que ficará e é o que realmente vale a pena, pois sei que só assim ela estará seguro.

O tempo passa e muda tudo em questão de segundos, mas tudo o que fazemos e guardamos no nosso coração é eterno! É, minha filha como você cresceu, e está cada vez mais linda!!! Estou morrendo de saudades de você, minha filha, meu amor, minha Mari..

"Didia"... Agora não!

"Didia"... Agora não!

E aí que a Dona Maria Vitória anda numa coisa doida 
com o tal do "mamá"... Há uns dias atras ela teve 
uma febrinha que a deixou bem dengosa. Não sei se 
por reação da vacina que tomou ou se por causa dos 
dentes nascendo. O fato é que para acalentar a pequena 
o peito virou o melhor dos aconchegos. E como a g
ente se acostuma rápido com o que é bom, minha 
menina agora vira e mexe pega minha blusa e chora, 
em qualquer hora (no meio da noite) e em qualquer lugar. 

Tá. Tudo bem. Eu amo amamentar e defendo a amamentação prolongada, mas a coisa aqui estava um pouco sem limite. Do tipo: a Maria Vitória não pode me ver que chorava querendo o "mamá".

Para desacostumá-la um pouco dessa coisa desmedida,
 tenho tentado não dar o peito durante o dia, 
mantendo apenas as mamadas ao acordar e antes 
de dormir. 

Há três dias estou procurando fazer um milhão 
de atividades para distraí-la e toda vez que e
la pedia eu falava: "Agora não minha filha, v
amos mamar a noite, está de dia"... 
"Mamá é só a noite" e falava das estrelinhas 
no céu escuro... "Está de dia", mostrando o sol... 
E assim, repeti isso várias e varias vezes. 

Por fim, mais tranquila ontem a tarde, 
Maria Vitória chorou novamente querendo 
o mamá. Será que vai funcionar? 
Cenas do próximo capitulo!!! Rsrsrs 

Ah! Só para constar, a pequena se esbaldou 
de mamar antes de dormir!! Delicia!! 

Que charme que eu sou, mamãe!

Vê se posso com isso, gente?! Gostosinha da mamãe!!!